Com o Número 18 Santos=Dumont alem de apimorar a Demoiselle, participou dos esforços para tornar realidade os luxuosos barcos de alta velocidade, bem como inventou e um revolucionario sistema hidráulico.
Fato é que Santos=Dumont não se limitou apenas a melhorar a Demoiselle; ele transcendentalmente inovou no entanto, o verdadeiro marco revolucionário foi alcançado por meio de um disruptivo sistema hidráulico, que não só desafiou as convenções da época, mas também pavimentou o caminho para um capítulo inédito na evolução da aviação e dos meios aquáticos - e tudo começou com uma aposta.
A Aposta Audaciosa
“Infatigável pesquisador de imaginação fecunda, o senhor Santos=Dumont parece mais um amador de proezas que de sucessos duráveis.
Após ter contornado a Torre Eiffel com o seu primeiro balão dirigível. De executar sábias e preciosas manobras em Trouville com outro balão, agora ele lançou-se de corpo na aviação... Depois, sem abandonar um ou outro modo de locomoção aérea, eis que sonha em vencer o elemento liquido com o seu hidroplano...Durante um jantar, doravante histórico, entre esportistas da mais alta linhagem, os convivas acharam agradável assumir mutuamente desafios muito sérios e encorajadores. Em 24 de julho de 1906, o senhor Charron, talvez um pouco vitima do não menos histórico “calor comunicativo” do banquete que oferecia aos amigos, comprometeu-se da seguinte maneira:
1 – O senhor F. Charron apostou 10.000 francos contra 2.000 do senhor Bleriot que não seria possível fazer 100 km/h sobre a água com um aparelho qualquer antes de 1º de abril de 1908. Esta velocidade deverá ser atingida sobre um percurso de somente 1 km, mas nos dois sentidos, sendo a média dos dois experimentos que deverá ser considerada. Árbitro: o cavalheiro René de Knyff.
2 – O senhor F. Charron apostou 50.000 francos contra 5.000 de Santos=Dumont que este ultimo não poderia fazer 100km/h sobre a água antes de 1º de abril de 1908. Modo de cronometrágem como precedente.
3 – O senhor F. Charron e o Marques de Dion apostaram 5.000 francos contra os senhores Archdeacon e Santos=Dumont que eles não verão antes de 1º de fevereiro de 1908 um aeroplano voar a distancia de 500m sem tocar a terra”.
René Doncières – “Les nouveaux Santos=Dumont”, La Nature, n. 1796 26 de outubro de 1906, p. 344
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Santos=Dumont pilotando seu Número 18 - Hydro Glisseur. Seu sitema de direção hidráulica antecipu em mais de 10 anos a invenção de Francis Devis |
O Santos=Dumont Nº18 Hydro glisseur não foi apenas um experimento isolado; foi um marco crucial que forneceu informações fundamentais para o desenvolvimento subsequente da Demoiselle e, por extensão, dos aviões modernos. Concebido para estudar as interações entre asas e água, o Nº18 inaugurou um capítulo significativo na história da aviação.
Infelizmente, Dumont não ganhou a aposta.
Especulações sobre Funcionamento e Pilotagem
A análise do Nº18 levanta especulações fascinantes sobre seu funcionamento e pilotagem, dada a posição distante de Santos=Dumont em relação ao motor, surgem questões intrigantes sobre os controles e sistemas a bordo.
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Nesta foto, o compressor parece estar na popa, protegido por uma cobertura (possivelmente de madeira) |
A sugestão de controles hidráulicos para as barbatanas submersas é uma abordagem inovadora, proporcionando um meio eficiente de controlar a elevação da embarcação na água.
Dispositivo Misterioso
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Nessa foto vemos os dois volumes cobertos com lona, o motor Antoniette de 100hp e o objeto misterioso logo abaixo do motor |
Santos=Dumont fez diferentes experimentos com o Hydroglisseur e ao observar as fotos e vídeos feitos na época, percebe-se um dispositivo misterioso, que muitas vezes fica coberto com uma lona, ou envolucro de madeira; algumas vezes embaixo do motor Antoniette de 16 cilindros e 100hp, que volta e meia também aparece coberto com uma lona de faixas laterias, outras vezes o tal dispositivo aparece na popa, logo atrás do selim de Dumont - o que será aquilo?
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O dispositivo misterioso parece ser um compressor de ar com torres de saída, válvulas, cabos (e talvez um regulador centrífugo), provavelmente trata-se de um sistema hidráulico no qual pistões e atuadores movimentam e seguram as barbatanas em posição de mergulho e elevação, de forma que Dumont possa conduzir os experimentos de flutuabilidade. |
No vídeo dá para se ver que é uma especie de compressor de ar, que não parece ser utilizado para inflar as bananas flutuadoras, posto que estas são estruturadas, e nem para circular a água no radiador uma vez que observa-se um governador centrifugo, peça caracteristica das máquinas a vapor, com duas esferas que ficam girando em gentil harmonia, normalmente usado para equilibrar força em saída de gazes.
O dispositivo misterioso deve ser uma sistema hidráulico, com uma bomba impulsionando gases para um cilindro que transmite pressão para êmbolos e atuadores, consistente com a função avançada para um controle de altitude na superfície da água.
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Nesta foto do Le Pèlerin 1605 de 6 de outubro de 1907, vemos bem o que parecem ser pistões de ar qu funcionam como atuadores na barbatana de popa |
A manipulação das aletas (barbatanas) para ajustar a posição de subida ou descida, conforme o controle de Dumont, integra complexos componentes hidráulicos, revelando grande grau de sofisticação do projeto, talvez tenha sido um dos primeiros hidroplanadores que se elevam na água com hidrofólios para conseguir maires velocidades.
Ao ver os pistões e cilindros pode-se extraplar o funcionamento do sistema de controle das barbatanas no Número 18 de Santos=Dumont, baseado em um engenhoso sistema hidráulico (pelas fotos pode bem ser um sistema de ‘cabo Bowden’, um mecanismo que utiliza um filamento de arame fino que se move no interior de um invólucro exterior flexível, tal qual o freio de bicicletas).
Más vamos continuar com o sistema hidráulico, no qual um cilindro contendo fluido mantido sob pressão é central para o funcionamento, válvulas estrategicamente posicionadas desempenham um papel crucial ao regular o fluxo do fluido hidráulico. Quando Dumont deseja ajustar a posição das barbatanas, ele opera essas válvulas de maneira precisa, abrindo e fechando conforme necessário.
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Ao ver os pistões e cilindros pose-se extraplar o funcionamento do sistema de controle das barbatanas no Número 18 de Santos=Dumont, baseado em um engenhoso sistema hidráulico. Neste sistema, um cilindro contendo fluido mantido sob pressão é central para o funcionamento, válvulas estrategicamente posicionadas desempenham um papel crucial ao regular o fluxo do fluido hidráulico. |
No diagrama acima vemos como de seu assento Dumont poderia ter controlado os ailerons submersos, a fim de compreender e dominar as forças hidrodinâmicas, que são semelhantes à aerodinâmica:
1- Posição de Mergulho
Para posicionar a barbatana em posição de mergulho, Dumont habilmente manipulava as válvulas, abrindo e fechando de forma precisa de forma a controlar o fluxo do fluido hidráulico pelos cabos até os pistões antagonistas, gerando uma pressão direcionada. Isso resultava em uma movimentação coordenada das barbatanas para a posição desejada de mergulho.
2- Posição de Ascensão
Quando Dumont decidia elevar a posição da barbatana, invertia a posição das válvulas, de forma a direcionar o fluido hidráulico de maneira oposta pelos cabos até os pistões. Essa ação reversa cria uma pressão que impulsiona os pistões de maneira a levantar as barbatanas, permitindo que a aeronave retorne à superfície ou atinja uma posição ascendente desejada.
Más afinal qual barbatana se movimentava? Barbatana dianteira ou trazeira
A proposta de utilizar um êmbolo para gerar pressão e controlar os hidrofólios (barbatanas) frontais é engenhosa, a integração de um sistema hidráulico impulsionaria um émbolo, que por sua vez levantaria a barbatana dianteira.
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Assumindo um sistema de elevação da embarcação para movimentar a aleta frontal, os tubos simplificados pintados em vermelho demonstram as linhas de pressão controladas por Dumont para levantar e manter em posição as aletas dianteiras.
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A observação das fotos é crucial para uma compreensão mais precisa. as barbatanas traseiras parecem apresentar um atuador de inclinação, isso sugere que essas seriam as partes móveis, influenciadas pelo sistema hidráulico proposto. Portanto, o movimento poderia estar centrado nas barbatanas traseiras, permitindo o ajuste da inclinação da embarcação na água por meio do émbolo impulsionado pelo sistema hidráulico.
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Diferente da foto acima, aqui vemos um sistema de elevação da embarcação para movimentar a barbatana traseira, os tubos simplificados pintados em vermelho movimentam a barbatana traseira no sentido de mergulho, forçando a popa a abaixar e a proa a subir.
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Os Maravilhosos Motores Antoniette
A relação peso x potencia desses motores foi o que proporcionou o primeiro voo do mais pesado que o ar em 1906
(veja matéria).
Em maio de 1906, Gastambide e Levavasseur fundaram a empresa Antoinette (nome da linda filha de Gastanbide) em Puteaux, localizada na 28, rue des Bas-Rogers, para a produção em série dos motores V8 e V16. Louis Blériot, em busca de um motor, contribuiu com fundos e foi nomeado vice-presidente da empresa.
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A bela Antoniette Gastanbide, filha de um dos sócios, deu nome a esta fábrica de motores que tanto fez pela história da navegação aérea e aquática. Nos anúncios da empresa, o destaque é a excelente relação potência/peso desse motor, que pode ser carregado nos ombros sem muita dificuldade, o que possibilitou o primeiro voo mais pesado que o ar por Santos =Dumont. |
Em apenas dois meses, na pequena fábrica de Puteaux, foi desenvolvido um V8 de 50 cv a 900 rpm. Desta vez, o motor funcionou corretamente, e vários exemplares foram construídos (cerca de uma dúzia). Santos=Dumont o utilizou com sucesso em seu primeiro voo em Bagatelle, em outubro e novembro de 1906, no número 17 e 18.
Praticamente todos os aviadores franceses adotaram esse motor impulsionados pelos sucessos de Dumont, o motor era surpreendetemente leve em relação a potencia que desempenhava - num anúncio da época, um homem aparece levando um bloco de motor de 16 cilindros nas costas, sem grande esforço.
Levavasseur lançou um novo V8 de 24 cv, pesando apenas 36 kg, e um V16 de 100 cv, pesando 150 kg.
Controles do S=D Nº 18
Estrapolar como Dumont pilotava seu hydroglisseur implica em assumir que o sistema hidraulico descrito acima foi de fato utilizado. uma vez que as assunçoes acima estejam corretas.
Santos=Dumont, ao pilotar seu Hydroglisseur Nº18, demonstrava maestria ao utilizar o complexo sistema hidráulico para controlar a elevação, direção e inclinação da embarcação na água, o piloto, posicionado à popa, dominava o volante semelhante aos automóveis da época, como os da Renault de 1907.
Iniciando a experiência aquática, Dumont acionava o motor por meio de um botão localizado à frente do volante. A manobra de engrenagem da hélice era habilmente realizada através de uma alavanca posicionada à sua esquerda. O aviador (agora capitão de embarcação) não apenas navegava sobre as águas, mas elevava-se a um novo patamar de controle ao explorar o sistema hidráulico.
Para dirigir a embarcação para a direita ou esquerda, Dumont ajustava a altitude na superfície da água, utilizando o volante conectado a um sistema que acionava embolos. Este sistema, análogo às asas de um avião, movimentava as barbatanas de bombordo e estibordo. Ao desejar virar para a direita, o piloto ajustava a barbatana da esquerda para elevação e a da direita para mergulho, proporcionando um controle refinado sobre a trajetória do Hydroglisseur, (possivelmente esse controle não foi tão eficiente, pois em algumas fotos Dumont aparece movimentando um leme de cauda).).
Assim, Santos=Dumont navegava não apenas sobre as águas, mas moldava seu percurso com precisão, explorando as nuances do sistema hidráulico inovador que ele mesmo introduzira.
É importante dizer que o teste dos aerofolios foi feito quando o Nº18 foi puxado por uma lancha a alta velocidade.
Hidroplanadores e Hidrofólios
Nem é preciso dizer que Dumont não teve apenas 20 invenções, porque, considerando todas as soluções e conquistas concebidas, o número de criações facilmente ultrapassa o número de 300.
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Acima a esquerda, desenho da primeira patente britânica concedida em 1869 a Emmanuel Denis Farcot, de seu hidroplanador com barbatanas laterais, a esquerda o teste do hidroplanador Fenaille no Rio Sena, no fim dos anos 1920, com hélice aérea 5m x 2,25 m. E abaixo o moderno w-Foil que atinge veloidade constante de 40 nós, com incrivel consumo de combustível na faixa dos 7 a 10 galões de combustível por hora, podem manter o casco exclusivo de madeira de abeto cortados a laser acima do nivel da superfície. Aempresa planeja organizar corridas clássicas com as doze unidades que estão em produção. |
Tanto o hidroplanador quanto o hidrofólio ja haviam sido patentiados na época de Dumont, no entanto ele fez or primeiros testes reais sobre as ideias existentes. A primeira evidência de um hidrofólio num navio aparece numa patente britânica concedida em 1869 a Emmanuel Denis Farcot, um parisiense, que “ao adaptar às laterais e ao fundo da embarcação uma série de planos inclinados ou peças em forma de cunha, que à medida que a embarcação avança terá o efeito de levantá-la na água e reduzir o arrasto”.
O inventor italiano Enrico Forlanini começou a trabalhar em hidrofólios em 1898 e usou um sistema de aletas em "escada". Forlanini obteve patentes na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos para suas ideias e projetos.
Com o Numero 18, por exemplo, Dumont concebeu e testou dezenas de dispositivos e soluções, o hydroglisseur é sem dúvida um bom sustentador deste argumento, foi um verdadeiro pacote de invenções como o sistema hidráulico para movimentação e estabilidade das barbatanas, o hidrofólio como forma de evitar o arrasto da água e atingir maiores velocidades, o controle de direção com pistões hidráulicos, entre muitas outras soluções que infelizmente se perderam no tempo.
Após as contribuições de Dumont, outros pioneiros também incorporaram hidrofólios em suas embarcações, desempenhando um papel crucial na evolução desse meio de transporte.
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Auguste Tellier fundo o 'Les Chantiers Tellier"em 1870 um estaleiro de barcos de luxo, de alta velocidade em la Rapée, París. |
Desde o pioneirismo de Les Chantiers Tellier até as criações contemporâneas, como os modernos barcos de corrida a hidrofólios, hovercrafts que deslisam sobre um colchão de ar com hélices trazeiras, os airboats que passam pelos razos encharcados dos Everglades, a tecnologia evoluiu consideravelmente.
A aplicação atual dos hidrofólios vai desde o transporte de passageiros até barcos de competição, destacando a versatilidade e eficiência dessa tecnologia ao longo dos anos.
Mas Afinal, Quem Bateu o Record de 100 km/h Sobre a Água?
A iniciativa de Santos=Dumont ao tentar bater o recorde de 100 km/h no rio Sena com o Hydroglisseur Nº18 estava notoriamente a frente de seu tempo, mesmo considerando sua genialidade e o incrível motor Antoinette de 100cv, o mais avançado e leve naquele período.
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Don Aronow não só bateu o record de 100 k/h em 1967, como também criou a marca Magunum, ícone lendário no mercado de lanchas de luxo que atingem altas velocidades |
A verdadeira realização do desafio de alcançar 100 km/h sobre a água só ocorreu em 1967, quando Don Aronow pilotou seu Maltese Magnum de 27 pés, com dois motores de popa MerCruisers de 255 HP, na Miami-Nassau Power Boat Race, que obteve a incrível velocidade de 58,4 nós (aproximadamente 108,15 km/h) com ondas de 2 a 3 metros de altura, conquistando assim o record.
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É fascinante observar o sorriso raro de Santos=Dumont capturado ao lado de Edna Powers na foto do No 18. Este momento diz muito sobre a alegria singular que Dumont encontrou em sua invenção, que é meu invento favorito, um testemunho marcante de suas paixões. |
Don Aronow era uma figura extraordinária, um mestre construtor de barcos por trás de marcas lendárias como Magnum, Cigarette e Donzi. O filme "Speed Kills" ao lado de John Travolta, destaca suas conquistas no mundo das lanchas de alta velocidade, embora romanceie alguns eventos para criar drama como a trágica morte de Aronow, que é apresentada no filme com exageros e alterações para aumentar o apelo.
Passava grande parte do seu tempo livre na marina onde tinha o seu barco de madeira de 40 pés com vela. Ele foi atraído pela agitação do dia: a Miami-Nassau Power Boat Race, uma corrida oceânica de 184 milhas náuticas realizada pela primeira vez em 1957, que vinha crescendo em popularidade e publicidade. Ricos aventureiros de todo o mundo viram aqui a sua oportunidade de provar a sua capacidade técnica e coragem (tal como na época de S=D).
O Número 18 é sem dúvida a minha invenção favorita de Santos=Dumont, em grande parte porque transmite a sensação dos incríveis barcos de luxo super-rápidos, bem como o seu design arrojado e único, que provavelmente inspirou George Lucas para conceber o Naboo N-1, pilotado por Anakin Skywalker no quarto filme da franquia, Star Wars Episódio I “Phantom Menace”.
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Será ? |
O hidroplanador Santos=Dumont Nº18 permanece como um símbolo do engenho e ousadia de seu criador, inspirando não apenas a aviação, mas também contribuindo para a evolução dos hidroplanadores e embarcações anfíbias. À medida que exploramos as origens e especulações em torno do Nº18, ganhamos uma apreciação mais profunda das inovações que moldaram o curso da história aeronáutica e naval.