segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Conversor Marciano


Sonho de construir um Ornitóptero 
“por que não construí (o aeroplano) mais cedo ao mesmo tempo que meus dirigíveis. É que o inventor, como a natureza de Lineu, não faz saltos: progride de manso, evolui. Comecei por fazer-me bom piloto de balão livre e só depois ataquei o problema da dirigibilidade. Fiz-me bom aeronauta no manejo dos meus dirigíveis, durante muitos anos estudei a fundo o motor a petróleo e só quando verifiquei que seu estado de perfeição era bastante para fazer voar, ataquei o problema do mais pesado que o ar.” Tinha como objetivo a construção do Ornitóptero aparelho que se desloca no ar pelo principio de batimento de asas como os insetos e pássaros.


“Como antigamente se subia às montanhas a pé para fazer esqui, não havia funicular, ele inventou um aparelho para facilitar a subida.
Era preso as costas e tinha um motor que, ligado, comandava o movimento das pernas. Não obteve sucesso, pois só um profissional de esqui poderia usá-lo bem. Se o aparelho caísse e a neve entrasse nele, o motor não funcionava”
- Yolanda Penteado -


“Por que chamas este aparelho de Marciano? Pergunta Yolanda. Santós abre um novo sorriso de satisfação e admiração: Creio que ainda não sabe da estória deste pequeno aparelho e do meu encontro com o Sr. Wells”.

“Refere-se ao escritor H.G. Wells?”

“Ele mesmo, há algum tempo atrás (entre 1923 e 1929), aqui mesmo na Suíça voltava para meu hotel em St. Morrtiz de um teste com este pequeno dispositivo quando fui chamado por H. G. Wells.
Ele logo entendeu que se tratava de um instrumento auxiliar para a prática do esqui, mas ficou intrigado com seu funcionamento” “Quando olho para este aparelho me convenço que é disto que precisava para equipar os Marcianos na Guerra dos Mundos”. Disse Wells “Sim” disse Santós “este aparelho, ou melhor, o nosso ’Conversor Marciano é utilizado de forma secundária para ajudar esquiadores a subir às encostas das montanhas nevadas com menos esforço, mas ele tem como foco inicial o propósito de desvendar alguns dos muitos mistérios envolvidos no vôo ornitóptero”.
- Raoul Polillo -


”Há indicações teóricas que um aparelho, munido de motor de 7 cv de força, com um metro de superfície alar a bater vinte vezes por segundo, “centraliza a ação ao peso e pode sustentar no espaço uma carga de aproximadamente 100 quilos, trata-se porém de uma teoria. Na prática ainda não se obteve coisa alguma, no campo do vôo artificial feito por asas vibratórias, como as dos insetos, e mesmo hoje, esse tipo de vôo não passa de vaga hipótese, para realização em tempos muito distantes aos nossos”.
- Raoul Polillo -

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